Archive for janeiro 2014

Males menores

 
MALES  MENORES

Emmanuel
          Maldade é sempre treva no coração, que nos cabe evitar a benefício dos outros e em favor de nós mesmos.
          Entretanto, nos chamados males da Terra, é indispensável discernir as ligações do Senhor nos mínimos ângulos de cada dia, para que lhes percebam a valiosa função na garantia do bem.
          Observemos a natureza.
          Quase sempre, a plantação é amparada pelos detritos do campo para atingir a produção desejável.
          Para que o leito do rio se não desfaça, atendendo aos requisitos do charco, a dureza da pedra e a secura da areia lhe defendem a segurança.
          O minério anônimo, para entrar no campo das formas, não prescinde do fogo que lhe plasma as figurações.
          E o próprio pão que regala à mesa é sempre um fruto da bondade da vida, filtrado através da dilacerações incontáveis.
           Aprendamos a receber os males menores que nos asseguram paz e triunfo sobre os grandes males do mundo.
          Rara porcentagem das súplicas que sobem da Terra ao Céu recolhe, de retorno, a assistência precisa, na forma imediatista de alegria ou de reconforto.
          Quase todas, para alcançar o objetivo a que se propõem, obtêm do Senhor os males menores por respostas providencial e oportuna.
          Aqui, é uma enfermidade-socorro que te preserva o espírito contra o assalto das tentações.
          Ali, é um obstáculo-benção que te impede a adesão à irresponsabilidade e à loucura.
          Além, é um amor-ferramenta que te obriga ao sacrifício constante, na sublimação de ti mesmo.
          Acolá, é um desencanto-auxílio, constrangendo-te ao reajuste da própria alma.
          Adiante, é uma dificuldade-luz, impelindo-te à comunhão com as Esferas Superiores.
          Abençoemos as pequenas aflições e os humildes tropeços da estrada, de vez que a luta bem vivida e o trabalho bem realizado constituem os únicos recursos de ascensão ao verdadeiro bem.
          Muitas Almas com os bens aparentes do mundo compram apenas desilusão e tragédia, amargura e arrependimento, enquanto que muitas outras se elevam diariamente da vida física às culminâncias da Luz, conduzidas pelos supostos males que lhes minavam a passageira existência.
          Recordemos a cruz de Cristo...
          Quando se ergueu, diante dos homens, era humilhação e derrota, mas, aceita com amor e renúncia, converteu-se em caminho de paz e ressurreição.

Do livro Cura - Autores Diversos - Psicografia de Francisco Cândido Xavier
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Posted by Centro Espírita Grupo Fraternidade e Luz

Por que ter filhos?



Por que ter Filhos? 


Educar exige esforço. Quem o diga os pais e em especial as mães que de um modo
geral ficam mais horas com a criança. É uma tarefa árdua com certeza.

Há dias em que a irritação atinge o auge. São aqueles em que as crianças parecem
ter acordado com o fiel compromisso de nos atormentar.

É em momento assim que se pode explodir com a frase. Ai, meu Deus, porque eu fui
ter filho?

A frase cai como uma bomba sobre um pequeno traquinas, esperto e disposto a todas
as brincadeiras.


Ao ouvir isso ele pode se sentir rejeitado, sem lugar no mundo responsável por uma
situação que, em verdade, não criou.

É todo um conjunto de circunstâncias que nos leva a desabafar desta forma.

É a preocupação com os afazeres domésticos, os compromissos profissionais em que
somos cobrados pela produtividade e desempenho.

É o dinheiro que falta para cobrir todas as despesas. E, para completar, um dia de
chuva após o outro e as crianças gritando tirando tudo do lugar, correndo pelos
quatro cantos da casa sem parar.

O desabafo tem outras maneiras de ser expressado e outros momentos também.

Quando chegam as mensalidades da escola, quando nos damos conta que há
necessidade de comprar novos agasalhos, calçados, um livro novo.

De todo modo, para os filhos que ouvem, o sentimento que é passado é o de
rejeição. Eles são uns estorvo na vida dos pais. Um peso. Melhor que não 
tivessem nascidos.

Como o fato não é isolado e único, eles ouvirão mais de uma vez essa ou aquela
frase afirmando o mesmo.

E crescerão crianças tristonhas, sentindo-se demais em todo os lugares. Terão
possibilidades de se tornar adultos ensimesmados, retraídos com medo de se
achegar às pessoas por se considerarem não amados.

Em suas amizades, poderão enfrentar dificuldades, acreditando-se a mais em
qualquer circunstância.

A palavra tem força criadora.

Com ela podemos produzir a ventura ou a infelicidade. Podemos construir o bom
e o belo, ou a maldade.

Pensemos nisso no contato com nossos filhos. Reflitamos antes de nos expressarmos
e não nos permitamos inconsequências em nossas palavras.

As crianças devem ser educadas, receber disciplina. Para tal bastam as expressões
da coerência a explicação do bom senso a paciência das horas.

Recordemos que até hoje as palavras do Cristo nos são repetidas diariamente,

através das mensagens dos imortais das páginas dos Evangelhos, dos exemplos
edificantes. E ainda assim, permanecemos refratário, pouco ou quase nada
assimilando.

E Deus, nosso Pai que nos criou para a alta destinação da perfeição nunca nos
diz que somos um estorvo na criação, por mais que erramos, por mais rebeldes
que sejamos diante do Seu amor.

Tudo porque a mensagem da educação é de amor e de renúncia, que sabe
esperar no tempo e melhoria do ser amado.

A palavra nos conduz aos mais diversos estados d'alma.

Pela palavra podemos iluminar caminhos em sombra, traçar veredas de segurança,
acalentar quem se aninha em corpos minúsculos à busca de carinho e educação.

Pela palavra podemos criar estados de otimismo e lições de amor.

Por utilizar a palavra com sabedoria, o Senhor Jesus foi denominado o verbo Divino.
Suas expressões comoveram a Terra e ensejam até hoje a elaboração de um sem
números de obras que convidam a criatura ao amor.


Texto do Livro - Sol de Esperança - Divaldo Pereira Franco/Diversos Espíritos
sábado, 11 de janeiro de 2014
Posted by Centro Espírita Grupo Fraternidade e Luz

Transição planetária



              TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

                       


“Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão. Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este é o caminho.” em Plantão de Respostas – Pinga Fogo II – Francisco Candido Xavier, 1995. 

    Vive-se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de provas e expiações, para mundo de regeneração.

     Mais do que nunca, existe um convite para que o ser humano mude seu comportamento e abandone seus vícios em detrimento da justiça, do dever, da ordem e do amor.

      Como espírito em processo de crescimento intelecto-moral, o ser humano, após desenvolver o instinto, a inteligência e a consciência, caminha agora rumo à intuição. E pouco a pouco a elevação moral acontece, impulsionando o ser humano na direção da sua felicidade plena.

       Mesmo com as dificuldades da carne, que o distanciam das emoções sublimes do amor, o Homem deve enfrentar as enfermidades, na maioria das vezes criadas por ele próprio, sempre trabalhando para obter novas experiências que lhe permitam avançar. E deve evitar os embates infelizes geradores do ressentimento, do ódio e do desejo de desforço.

       O progresso, no entanto, é algo de que não podemos fugir. E muitas vezes, somente no impacto do sofrimento o Homem é capaz de despertar para compreender quão indispensável lhe é a aquisição da paz e a conquista do bem-estar... É no momento de dor que o Homem muitas vezes dá-se conta dos males praticados e dos prejuízos causados a outros, nascendo em si uma vontade de recuperar-se e de auxiliar aqueles que necessitam.

       É preciso despertar e desenvolver nossos bons sentimentos a serviço do progresso. Pois mesmo que ainda predominem situações arbitrárias e perversas, lentamente, vemos florescer os primeiros sinais desses sentimentos bons. E é exatamente esta contradição, que a grande transição que ora tem lugar no planeta irá modificar.

       Aqueles que insistirem em persistir na indiferença pela dor de um irmão, na criminalidade, na extorsão, no suborno, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, não encontraram mais meios de permanecer na Terra, sendo exilados para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.

        Muitos acontecimentos trágicos sacudiram a Terra e os seus habitantes, a fim de despertar os últimos para as responsabilidades para consigo mesmos e em relação à primeira. Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade.

        As dores que decorrem dessas calamidades tem como objetivo fazer a Humanidade progredir mais depressa. Eis, portanto, o que vem ocorrendo nos dias atuais.

         A Terra sofre hoje com diversos transtornos depressivos, com as drogas, com o sexo desvairado, com os crimes estarrecedores, com o desrespeito às leis e à ética, com a desconsideração pelos direitos humanos, pelos animais e pela Natureza... Chega-se ao máximo desequilíbrio, tornando-se necessária a interferência divina, a fim de que aconteça a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.

          Espíritos de outra dimensão e apóstolos da caridade no plano espiritual também chegam ao planeta Terra para auxiliar nessa transformação do planeta. Buscam modificar a atmosfera terrestre, alterando as atuais paisagens aflitivas e facilitando o estabelecimento do Reino de Deus em nossos corações.

Roberta Halpern




O texto apresentado acima foi escrito com base no livro Transição Planetária, de Divaldo Pereira Franco, pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda. Editora Alvorada, 2010.

Muito esclarecedor e revelador, o livro é sem dúvida uma ótima opção de leitura para aqueles que se interessam pelo tema. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Posted by Centro Espírita Grupo Fraternidade e Luz

Solidão aparente

     

      Em meados de 1932, o “Centro Espírita Luiz Gonzaga” estava reduzido a um  quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, Dona  Carmem Pena Perácio, José Xavier, Da. Geni Pereira 
Xavier e o Chico.  
       Os doentes e obsediados surgiam sempre, mas  logo depois das primeiras melhoras, desapareciam  como por encanto.   Perácio e senhora, contudo, precisavam  transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da  vida familiar. 
       O grupo ficou limitado a três companheiros. Dona Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos. 
       José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, 
credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento.  Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo pelo menos por alguns meses. Vendo-se sozinho, o médium também quis ausentar-se. 
 Mas na primeira noite em que se achou a sós no Centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu e disse: 

 – Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço. 
 – Continuar como? Não temos frequentadores. 
 – E nós? – disse o espírito amigo. – Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros.  E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.
      Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão  do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria “O Evangelho Segundo o Espiritismo” ao acaso e lia essa ou  aquela instrução, comentando-a em voz alta. 
 Por essa ocasião, sua vidência alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. 

Transcrito do Livro "Lindos Casos de Chico Xavier" de Ramiro Gama.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Posted by Centro Espírita Grupo Fraternidade e Luz

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